A Chapa 2 – Renova Andes-SN sempre se posicionou contra o trabalho remoto emergencial como solução definitiva, ou seja, como o “novo normal” do trabalho docente e da educação brasileira.
Mas reconhecemos que a situação é excepcional e que, diante do fato de que precisamos trabalhar neste modo emergencial já está implementado em várias instituições de ensino superior, devemos reivindicar medidas cabíveis e imprescindíveis de DEFESA DA SAÚDE e de CONDIÇÕES DE TRABALHO por parte do Sindicato Nacional.
Os profissionais estão adoecendo, segurando as despesas extras com internet, infraestrutura digital, água, luz etc. Seus lares e contextos familiares estão transtornados pela sobreposição entre trabalho e vida privada, principalmente, o caso das mulheres. Tudo isso em um contexto em que os(as) docentes estão em isolamento social, com oportunidades de carreiras sendo reduzidas e a educação pública superior atacada.
Defendemos que, onde já esteja ocorrendo o trabalho remoto, os professores e professoras necessitam URGENTEMENTE da ação do Andes-SN para serem protegidos em relação às atividades específicas ao trabalho docente de ensino, pesquisa, extensão.
Se opor ao ensino remoto sem intervir na situação de fato dada, como faz a atual diretoria do ANDES e sua chapa, sem defender professoras e professores que estão trabalhando remotamente é inócuo, demagógico e contraproducente! Precisamos de luta verdadeira e forte em cima da situação real!
Defender a saúde e as condições de trabalho dos(as) trabalhadores(as) é DEVER de todo sindicato.
